Conferência de Helsinque foca no apoio aos civis do país que está em guerra há quase seis anos; Organização Internacional do Trabalho espera que 65 mil civis estejam empregados até o fim do ano.
Acontece nesta terça-feira a Conferência de Helsinque Apoiando Sírios e Região, organizada pelas Nações Unidas em parceria com o governo da Finlândia. A expectativa é de que seja lançado o Plano Regional de Refugiado e Resiliência para 2017 e 2018.
A Organização Internacional do Trabalho, OIT, participa do evento, com a presença da diretora regional para os países árabes. Ruba Jaradat fala em um painel sobre empregos e oportunidades econômicas.
Economia
Segundo ela, a “comunidade internacional já percebeu que só uma resposta humanitária não é suficiente para tirar os refugiados sírios de uma situação de fragilidade e vulnerabilidade”.
A representante da OIT defende a criação de empregos e crescimento econômico inclusivo nos países vizinhos à Síria, que estão abrigando refugiados. Jaradat destaca que empregos decentes podem melhorar a vida das famílias e garantir um futuro produtivo.
Treinamento
A meta da OIT é garantir que até o fim deste ano, 65 mil sírios estejam empregados na Turquia, no Líbano e na Jordânia, incluindo empregos temporários ou de longo prazo.
Outras 218 mil pessoas devem receber treinamento, acesso a estágios, a recolocação profissional e a chance de fazer cursos de idiomas. A OIT trabalha com os três países para garantir o acesso aos empregos e para acabar com o trabalho infantil.
A OIT lembra que 13,5 milhões de sírios precisam de assistência humanitária dentro do país e outros 4,8 milhões que estão refugiados em países vizinhos à Síria necessitam de mais proteção.
24.01.2017
Fonte:unmultimedia.org