A pedido do Papa Francisco, irmãs brasileiras da Congregação de São Carlos Borromeu coordenam projeto de acolhimento de refugiadas em Roma.
BEM-VINDA, MULHER!
A pedido do Papa Francisco, irmãs brasileiras da Congregação de São Carlos Borromeu coordenam projeto de acolhimento de refugiadas em Roma.
“Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa hospede uma família, começando pela minha diocese de Roma. Dirijo-me aos meus irmãos Bispos da Europa, verdadeiros pastores, para que nas suas dioceses apoiem este meu apelo, recordando que Misericórdia é o segundo nome do Amor: «Tudo o que fizerdes a um só destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40).”
Era o Angelus dominical do dia 6 de setembro de 2015 quando o Papa Francisco fez este apelo à Igreja europeia, que desde então procura meios de concretizar este pedido.
Irmãs brasileiras
De modo especial, o Pontífice escreveu uma carta à Congregação das Irmãs de São Carlos Borromeu, as scalabrinianas, para que elaborassem e coordenassem um projeto de acolhimento a mulheres refugiadas e mulheres migrantes em situação de vulnerabilidade. A iniciativa conta com o apoio do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, a União Internacional das Superioras Gerais e o Departamento “Migrantes” da Diocese de Roma.
E assim nasceu “Chaire Gynai” (Bem-vinda, mulher), que adaptou uma casa das irmãs scalabrinianas e já abriu as suas portas. As primeiras residentes são três africanas, com a previsão de novas hóspedes nos próximos meses. Podem participar do projeto mulheres às quais já foi reconhecido o status de refugiado e, portanto, vivem uma fase de semiautonomia, como nos explica a coordenadora Ir. Eléia Scariot no vídeo Bem-vinda, mulher!.
Fonte: www.vaticannews.va