Famílias sírias carentes precisam de ajuda

idi braConheça as histórias de Fatima, Aisha e Sanaa. Elas, assim como milhares de pessoas refugiadas, precisam de ajuda constantemente para suprir necessidades básicas. Clique aqui e saiba como ajudar.

Mesmo depois de seis anos, a Síria ainda enfrenta a maior crise de refugiados da nossa atualidade. Mais de 4,9 milhões fugiram do território sírio e outros milhões estão deslocados pelo país. Esses homens, mulheres e crianças foram forçados a fugir da guerra e de perseguições – são algumas das pessoas mais vulneráveis no mundo.

A maioria tem buscado segurança nos países vizinhos como Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia. Porém, os recursos estão ficando escassos e as famílias lutam para suportarem essa situação. O ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, está oferecendo ajuda para salvar vidas e proteger as pessoas que foram forçadas a abandonar suas casas.

FATIMA: LUTANDO PARA SOBREVIVER AO FRIO

Fatima, de 37 anos, uma refugiada síria de Alepo, está enfrentando outro inverno cruel no Vale Bekaa do Líbano.

O tempo frio normalmente traz neve e temperaturas abaixo de zero a esta área do país, fazendo com que as famílias sintam dificuldade de se manterem aquecidas e secas.

“Ontem, quando vieram a chuva e a tempestade, não conseguimos nos aquecer a noite toda. Tínhamos ao todo quatro cobertores e mesmo assim não dava para nos aquecer. O vento gelado vinha por debaixo da tenda”, ela disse, após uma tempestade ter atingido o assentamento onde ela mora com a sua família.

Fatima é uma entre os milhares de refugiados sírios morando no Líbano no momento. Eles precisam de ajuda constantemente para suprir suas necessidades, sobretudo no inverno. Com as temperaturas em queda no Oriente Médio, a ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, está doando suprimentos essenciais para salvar vidas das pessoas deslocadas na região e para que sobrevivam ao inverno.

AISHA: QUEIMANDO LIXO PARA SE AQUECER

Consegue se imaginar com tanto frio que você queimaria lixo só para se manter aquecido? Essa é a realidade que Aisha, de 70 anos, está enfrentando para sobreviver a outro terrível inverno.

“Queimo plástico e papelão para ter como me aquecer no inverno”, contou a avó, que fugiu do conflito na área rural de Damasco há cinco anos com suas duas filhas e três netos.

Hoje, eles moram em um prédio transformado em abrigo para pessoas deslocadas em uma cidade montanhosa, a poucos quilômetros de

Damasco, que foi muito destruída pela guerra.

“Mal conseguimos sobreviver aqui”, disse Aisha, em pé, numa sala úmida e sem móveis. “Nós nem temos roupas de frio neste inverno cruel. Na nossa situação, qualquer coisa nos ajuda a sobreviver”.

SANAA: ESFORÇO PARA CUIDAR DOS QUATRO FILHOS

Sanaa, de 30 anos, é uma mãe solteira de quatro crianças, que está morando na Jordânia com seu filho Ali (10), Hamsa (3) e filhas (Shayla) e Islam (5). A família fugiu para a Síria há quatro anos.

“Nossa casa foi destruída por uma bomba. Foi assustador”, contou Sanaa. “Shayla era muito pequena e ela parou de falar por três meses depois do que aconteceu. Tinha medo de tudo”.

Agora eles moram em uma sala fria, úmida e Sanaa se esforça para pagar os 120 JD de aluguel todo mês. Ela está na lista de espera para receber ajuda financeira do ACNUR. Essa ajuda de custo é o que mantém muitos refugiados sírios vivos na Jordânia, ajudando-os a pagar por suprimentos básicos como abrigo e medicamentos.

“Ali, meu filho mais velho, tem asma e o remédio é caro. Hamsa, meu caçula, tem um problema no intestino e ele precisa de cirurgia, mas não posso pagar por isso”, explica Sanaa. “Se eu receber [ajuda financeira], consigo pagar o aluguel e os remédios. Seria de grande ajuda para mim e minha família”.

 10.02.2017

Fonte: acnur.org

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