O Banco Mundial e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) criarão um novo centro estatístico sobre pessoas em situação de deslocamento forçado e sobre as comunidades que as acolhem. Plataforma começará a operar em meados de 2018. Objetivo é coletar dados com qualidade e periodicidade a fim de orientar países na implementação de políticas de longo prazo.
O Banco Mundial e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) criarão um novo centro estatístico sobre pessoas em situação de deslocamento forçado e sobre as comunidades que as acolhem. Plataforma começará a operar em meados de 2018. Objetivo é coletar dados com qualidade e periodicidade a fim de orientar países na implementação de políticas de longo prazo.
Segundo os dois organismos da ONU, mais de 90% dos refugiados vivem em países em desenvolvimento e mais da metade é considerada deslocada por um período de mais de quatro anos. O cenário, avaliam as instituições, exige que as intervenções pontuais sejam combinadas a estratégias duradouras.
O Banco Mundial e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) criarão um novo centro estatístico sobre pessoas em situação de deslocamento forçado e sobre as comunidades que as acolhem. Plataforma começará a operar em meados de 2018. Objetivo é coletar dados com qualidade e periodicidade a fim de orientar países na implementação de políticas de longo prazo.
Segundo os dois organismos da ONU, mais de 90% dos refugiados vivem em países em desenvolvimento e mais da metade é considerada deslocada por um período de mais de quatro anos. O cenário, avaliam as instituições, exige que as intervenções pontuais sejam combinadas a estratégias duradouras.
“A dimensão, complexidade e velocidade da atual crise de refugiados evidenciam que não podemos mais responder apenas com ações humanitárias. Agora, é mais importante que nunca que uma mobilização de recursos e um planejamento a longo prazo sejam feitos desde o início. Por esse motivo, o acesso prévio a dados consistentes por parceiros de desenvolvimento, como o Banco Mundial, é tão importante”, afirmou o chefe do ACNUR, Filippo Grandi.
O centro conjunto promoverá a coleta e a análise sistemáticas de dados populacionais e socioeconômicos sobre refugiados e deslocados internos. A iniciativa também estabelecerá normas e metodologias comuns para os procedimentos de recolhimento de estatísticas. Outras atribuições incluem a busca por inovações — como o uso de imagens de satélite, telefones celulares e outras tecnologias — para as pesquisas sobre refúgio.
“Quando os recursos são escassos, todos os esforços devem ser direcionados para ajudar aqueles em necessidade. Aprimorar dados e evidências é fundamental para garantir que esses recursos sejam utilizados de forma eficaz. Temos muito que aprender com a experiência do ACNUR. Dessa forma, poderemos fazer mais, juntos, trabalhando de forma complementar para ajudar tanto as pessoas refugiadas quanto as comunidades que as acolhem”, disse a diretora-executiva do Grupo Banco Mundial, Kristalina Georgiva.
Qual a importância das estatísticas?
Informações detalhadas permitiram ao ACNUR e ao Banco Mundial desenvolver relatórios sobre a assistência a refugiados sírios no Líbano e na Jordânia. As publicações levaram a mudanças nas estratégias de apoio a essas populações vulneráveis, além de contribuírem para a criação de projetos de desenvolvimento.
No Quênia, estatísticas tornaram possível uma análise detalhada do papel do campo de refugiados de Kakuma na economia local, demonstrando que a presença de refugiados teve um efeito positivo para o crescimento do nordeste do país.
As duas agências da ONU acreditam que a disponibilização sistemática de dados permitirá uma expansão significativa do trabalho analítico que orienta políticas públicas para refugiados e comunidades de acolhimento. Informações também estarão disponíveis para o uso de profissionais e gestores.
Fonte:nacoesunidas.org