Pensando a migração: mensagem do CSEM para o Dia Internacional do Migrante, comemorado em 18 de Dezembro.
Por Ir. Leocádia Mezzomo, mscs
No imenso cenário das populações mundiais do mundo contemporâneo percebe-se um crescente movimento de idas e vindas, partidas, chegadas e retornos. Mais uma vez chegamos no Dia Internacional do Migrante com pouco para celebrar e, sim, muito a deplorar. Desde que a ONU proclamou o 18 de dezembro de cada ano como Dia Internacional do Migrante com o objetivo, mais ou menos explicito, que os governos reflitam sobre os direitos humanos, sobre liberdades fundamentais e promulguem políticas públicas dignas para aquelas pessoas, que por várias razões migram, não foram construídas pontes favoráveis à migração, mas, ao contrário, construíram-se muitos muros: uns de cimento, outros de arame farpado e muitos de papel. Isto é evidenciado, também, pelas muitas centenas de tumbas esquecidas nas fronteiras entre países pobres e ricos e os milhares de sepultados anônimos nas águas dos oceanos.