As remessas dos emigrantes portugueses para o país subiram 44,4% em janeiro, para 333,4 milhões de euros. No sentido contrário, o Brasil continua a ter a maior parcela nas transferências dos estrangeiros que vivem em Portugal.
As remessas dos emigrantes portugueses para o país subiram 44,4% em janeiro, para 333,4 milhões de euros. No sentido contrário, o Brasil continua a ter a maior parcela nas transferências dos estrangeiros que vivem em Portugal.
Lisboa – As remessas dos emigrantes portugueses para o país subiram 44,4% em janeiro, para 333,4 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal aumentaram 1,7% para 45,5 milhões de euros.
De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, hoje divulgado, as verbas enviadas pelos portugueses a trabalhar no estrangeiro passaram de 230,9 milhões de euros, em janeiro de 2016, para 333,4 milhões de euros, no primeiro mês deste ano, informa a agência Lusa.
Os portugueses em França e na Suíça enviaram os valores mais altos (112,7 e 79,2 milhões), representando aumentos de 52,8% e 33,2%, respetivamente.
Em sentido inverso, as remessas dos estrangeiros a trabalhar em Portugal subiram 1,7%, tendo subido de 44,78 milhões no primeiro mês de 2016 para 45,55 milhões de euros em janeiro deste ano.
O Brasil, como habitualmente, representou a maior fatia, tendo ultrapassado os 19 milhões de euros em janeiro deste ano, apesar da descida de 9,2% face aos 20,98 milhões enviados no primeiro mês do ano passado.
Os valores de janeiro mantêm a tendência registada no total do ano passado, em que as remessas dos emigrantes aumentaram 0,83%, para 3.343 milhões de euros, ao passo que o dinheiro enviado pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal subiu 2,16%, para 533,9 milhões de euros.
No total de 2016, as remessas dos emigrantes portugueses passaram de 3.315,6 milhões de euros, em 2015, para 3.343,2 milhões de euros; em sentido inverso, as remessas enviadas pelos imigrantes em território português passaram de 522,61 milhões de euros, em 2015, para 533,9 milhões, no ano passado.
Fonte: Portugal Digital