Mostra integra Programa de Seminário do Observatório das Migrações em São Paulo, que terá mesa redonda e lançamentos de livros
O Museu da Imigração vai inaugurar na próxima sexta-feira, 8 de fevereiro, a exposição “La Jornada: A resiliência do povo venezuelano em busca de refúgio no Brasil”.
Com foco nas famílias venezuelanas registradas por Chico Max em Roraima, a mostra apresenta os registros de pessoas, profissão e sonhos, proporcionando uma reflexão sobre a imigração de maneira menos reagente e mais humana.
Na mesma data, compondo as atividades do Programa de Seminário do Observatório das Migrações em São Paulo, haverá ainda mesa redonda e lançamentos de dois livros e um calendário.
Por meio de 20 fotografias, os visitantes poderão conhecer a realidade desses imigrantes e pensar sobre como essa é uma condição que pode ser vivida, a qualquer momento, por eles próprios, bem como por conhecidos e amigos.
Retratando populações indígenas, pedreiros, contadores, engenheiros e um juiz federal, as imagens da mostra foram realizadas por Max nas cidades de Pacaraima e Boa Vista, em setembro de 2018, e revelam um fenômeno migratório complexo que atinge todas as classes socioeconômicas e culturais.
A exposição temporária é uma parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) e ficará em cartaz no MI até o dia 31 de março.
O Museu da Imigração fica na Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, na Mooca, em São Paulo. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h.
Os ingressos para visitação custam R$ 10, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Aos sábados, a visitação é gratuita