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Agências da ONU pedem ação da Europa para resolver “tragédia humana” no Mediterrâneo

idi braA Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e a Organização Internacional para Migrações, OIM, pedem aos países da União Europeia que atuem para resolver a “tragédia humana” que afeta migrantes no Mediterrâneo.

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e a Organização Internacional para Migrações, OIM, pedem aos países da União Europeia que atuem para resolver a “tragédia humana” que afeta migrantes no Mediterrâneo.

Em uma nota, as agências pedem “ação ampla para reduzir significativamente a perda desnecessária de vidas no mar”. Perto de mil refugiados e migrantes já morreram ao tentar chegar à Europa este ano.

Estratégia

As agências da ONU dizem que “é necessária uma nova abordagem colaborativa para tornar mais previsível e fácil de gerir o desembarque de pessoas resgatadas no mar”.

Segundo a nota, essa nova estratégia deve basear-se na colaboração entre União Europeia, ONU e União Africana. As pessoas resgatadas em águas internacionais devem ser levadas para locais seguros na Europa e outros lugares.

Responsabilidade

O alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, lembrou os navios no Mediterrâneo, transportando refugiados e outros migrantes resgatados, que foram impedidos de atracar “devido a um impasse político na Europa”.

Grandi diz que a defesa do direito de asilo na União Europeia é “absolutamente crucial”. Segundo ele, “negar resgate ou transferir a responsabilidade para outro lugar é completamente inaceitável”.

O diretor-geral da OIM, William Lacy Swing, explicou que a “prioridade é salvar as vidas de todos aqueles que foram vitimas de contrabandistas”.

Encontro

O número de refugiados e migrantes que tentam chegar à Europa por mar atingiu o pico em 2015. Nesse ano, mais de 1 milhão de pessoas tentaram atravessar o Mediterrâneo e quase 5 mil morreram.

Três anos depois, os números estão de volta aos níveis anteriores a 2014. Até este mês, 42 mil pessoas ja tentaram fazer a travessia. No mesmo período do ano passado, tinham sido 85 mil.

A OIM e o Acnur pedem que os Estados-membros usem o Conselho Europeu, que começa esta quinta-feira em Bruxelas, na Bélgica, para encontrar uma nova abordagem para o tema.

Segundo as agências, “o apoio europeu, a solidariedade e a colaboração com os países anfitriões de refugiados tornaram-se mais importantes do que nunca”.

Fonte:https://news.un.org

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